A imigração se converteu num fenômeno universal. Um de seus efeitos é o incremento das crianças de procedência internacional nas consultas de pediatria. Trata-se de uma população duplamente vulnerável por se tratar de crianças e por proceder de contextos culturais estranhos aos do país de acolhida. Ante esta realidade emergente é imprescindível perguntar-se pelo tipo de assistência sanitária que devem receber. No presente artigo se propõem princípios éticos de atuação inspirados nas principais normas internacionais sobre bioética e direitos das crianças: princípio de vulnerabilidade; princípio de respeito e amor, e princípio de acesso e atenção sanitária. Finalmente, se propõem algumas políticas que as administrações poderiam (deveriam) implementar para garantir uma assistência pediátrica correta às crianças imigrantes.
Bellver Capella, V. (2012). Ética da assistência primária às crianças de procedência internacional. Acta Bioethica, 18(2). Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/24367