As ambições da neuroética: fundar cientificamente a moral | Acta Bioethica

As ambições da neuroética: fundar cientificamente a moral

Autores

  • Gustavo Figueroa Universidad de Valparaíso
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Resumo

Os progressos recentes em neurociências têm desembocado em problemas éticos. A neurociência da ética investiga os mecanismos neurais possivelmente subjacentes nos conceitos e práticas éticas. O método científico moderno exclui de entrada todos os objetos possíveis de investigação científica que não podem ser reduzidos a fenômenos sensoriais observáveis e mensuráveis. Porém, a essência do homem não é ser-diante-dos-olhos, senão "existir". Contrariamente a todas as outras criaturas, o ser humano se caracteriza por aquele que compreende o ser. Como ser-no-mundo o homem está perdido em sua cotidianidade numa dissipação ôntica. Ele escuta a voz da consciência quando o chama à autenticidade, ou seja, para a sua potencialidade mais própria e a aceitar a sua finitude constitutiva. 

Palavras-chave:

neuroética , neurobiologia da ética , voz da consciência , autenticidade , objetividade