O presente texto analisa o desequilíbrio no tratamento de dois temas que dizem respeito à conservação da integridade do genoma humano: as tecnologias de manipulação genética e a deteriorização genômica provocada pela contaminação ambiental. As carências educativas, a falta de informação assentada nos fatos e um manejo sensacionalista dos meios, entre outros fatores, desajustam as agendas mediáticas com as necessidades públicas, o que desemboca numa falta de consciência cidadã em relação às verdadeiras ameaças à que se expôs o material genético e os riscos de saúde que isto implica.