O envelhecimento e a atenção geriátrica constituem dois aspectos (coletivo e individual) de uma mesma realidade cultural e social que deveriam estimular a medicina a uma saudável transformação de sua prática, que a faria mais consciente de seus próprios limites e finalidades. De igual modo, a faria mais apta a convencer a sociedade em aceitar o envelhecimento. Imperioso reconhecer que essa sociedade atribui à Medicina encargos de natureza social e política que escapam de sua competência. É a tese central do presente texto.