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Autores

  • María Lucrecia Rovaletti Universidad de Chile

Resumo

Ante os problemas apresentados pelas novas tecnologias, a ética médica tradicional encontra-se incapacitada para respondê-los satisfatoriamente. Atualmente, as investigações e aplicações experimentais biotecnológicas são cada vez mais numerosas e sofisticadas, porém cativas de desejo e constância  que desconhecem limites e cujo desequilíbrio constitui seu único e infatigável motor. A busca do conhecimento turvase frente à implacável "lógica da eficácia". Este problema apresenta-se grave já que a revolução biológica (Bernard) diferentemente da revolução terapêutica que afetava o exercício da medicina no prisma individual, alcança a humanidade enquanto espécie. Questiona-se, então, controlar as atividades científica  não significa restringir a quisição de novos conhecimentos fundamentais?

Os novos domínios da ciência exigem novas responsabilidades. Frente ao velho humanismo finalista e paternalista, o novo humanismo apela para a responsabilidade. Assim, o "princípio da responsabilidade" (Jonas) somente adquire um sentido ético na medida em que cada indivíduo descobre-se, de alguma maneira, como autor das mudanças de grande magnitude de forças que ele próprio não controla. Num tempo em que a ciência torna-se cada vez mais operativa e manipuladora, ou seja, quando o saber também significa poder, a reflexão filosófica tem que dirigir-se para uma nova Razão Prática.

Palavras-chave:

Biotecnologia, Biomedicina, Contrôle social da ciência, Investigação com propósitos cognitivos.

Biografia do Autor

María Lucrecia Rovaletti, Universidad de Chile

Departamento de Humanidades Médicas" de la Facultad de Medicina de la Universidad de Buenos Aires e "Instituto de Bioética y Humanidades Médicas" de la Fundación Mainetti - Consejo Nacional de Investigaciones Científicas y Técnicas. (Argentina).

Correspondencia: Juramento 1453 4º piso Dpto. 29 (1428) Capital Federal Argentina Fono/Fax: (+ 54 11) 4 783-9110.