As enfermidades mentais são comuns, crônicas e descapacitantes, e representam um problema de saúde pública importante em nosso país e em todo o mundo. Para as enfermidades mentais mais comuns dispomos atualmente de intervenções médicas e psicossociais com eficácia comprovada. Entretanto, estas ainda são insuficientes, e sua disponibilidade não condiz com a alta morbidade e mortalidade que encontramos para as enfermidades mentais. Em resposta a isto, nos últimos 15 anos
foi realizado um esforço considerável para desenvolver técnicas de detecção precoce para pessoas com alto risco clínico de desenvolvimento de enfermidade mental, e intervenções precoces para prevenir ou atrasar a progressão da enfermidade completa. Uma maior ênfase na saúde mental e a integração da atenção à saúde mental em todos os programas de desenvolvimento pertinentes, fortalecerão o esforço geral de desenvolvimento, assim como garantirá, pela primeira vez, a atenção sustentada no investimento e na pesquisa do principal contribuinte mundial da perda de produtividade e carga de enfermidade.
Irarrázaval, M., Prieto, F., & Armijo, J. (2016). Prevenção e intervenções precoces em saúde mental: uma perspectiva internacional. Acta Bioethica, 22(1). Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/41712