Debate bioético sobre a necessidade de atestados médicos para os desportistas amadores em ginásios
Autores
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Dario Palhares
Universidade de Brasília
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Flávia Squinca
Universidade de Brasília
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Antônio Carlos Rodrigues
Universidade de Brasília
Resumo
Medicina Desportiva compreende dois ramos: um, relacionado com os atletas profissionais e outro, relacionado com a população em geral, vis a vis esportes e atividade física. Os conflitos bioéticos envolvendo atletas profissionais são diferentes daqueles de praticantes amadores. Há uma deliberação constante relacionada com a exigência de avaliação médica antes da admissão para um ginásio. Existem leis regionais que fazem do atestado médico um documento obrigatório. Observa-se que
na criação dessas leis, os argumentos são guiados pela intenção de transferir a responsabilidade do ginásio para o médico que atendeu o cliente. Em certo sentido, as leis que exigem indiscriminadamente atestados médicos subvertem a ética da prática médica porque o médico não é capaz de assegurar que um determinado paciente não tem nenhum problema médico; ao
contrário, o trabalho médico é tentar identificar a causa de uma denúncia. Os ginásios fornecem aos clientes orientação e supervisão, proporcionando-lhes profissionais qualificados. Embora a necessidade de atestados médicos para todos não é ética, é necessária uma avaliação médica detalhada para os clientes do “gym” que podem apresentar manifestações clínicas durante o exercício ou têm algumas condições clínicas específicas.
Palavras-chave:
medicina desportiva, ética, atestado médico
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AB