Aspectos bioéticos da vacinação em massa no Brasil
Autores
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Andreia Souza de Jesus
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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Luanna Rodrigues de Jesus
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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Vanessa De Oliveira Vieira
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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Edite Lago Da Silva Sena
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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Rita Narriman Silva de Oliveira Boery
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
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Sérgio Donha Yarid
Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia
Resumo
A vacinação em massa consiste na realização coletiva da prática vacinal, utilizando como estratégias as campanhas, mutirões e bloqueios, realizadas sem considerar os riscos epidêmicos e outras questões, implicando na perda da autonomia e vulnerabilidade dos indivíduos. Este estudo tem como objetivo realizar uma discussão referentes à prática da vacinação em massa sob a ótica da Bioética Principialista considerado o papel do Estado e os aspectos culturais relacionados a essa prática. Trata-se de uma revisão de literatura com recorte temporal de 1999 a 2013 em periódicos nacionais. Concluiu-se que ocorre desvalorização dos princípios éticos relacionados a autonomia, não-maleficência, beneficência e justiça, bem como uma desconsideração dos aspectos culturais dos vacinados por parte do Estado e dos profissionais de saúde. O Estado ainda é hoje o maior incentivador das práticas de vacinação em massa por serem medidas mais simples de prevenção das doenças uma vez que ainda existe uma precariedade nas infraestruturas sanitárias no país, no entanto, em contra partida, seria necessário estimular a conscientização da população e o aperfeiçoamento do controle sanitário que seriam a longo prazo opções necessárias para que em certos lugares se descontinuassem essa prática.
Palavras-chave:
bioética, vacinação em massa, características culturais, economia da saúde
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AB