Perante um marco regulador ambíguo do exercício profissional no país; e uma práxis da psicologia no contexto de uma identidade profissional difusa e limites pouco estabelecidos com outras profissões, é revelada a importância de conhecer temas transversais que se referem à relação com o outro. Neste estudo, indagou-se na percepção de um grupo de estudantes e psicológos/as jovens acerca da formação profissional recebida e suas primeiras experiências de trabalho, especificamente sobre
questões de interculturalidade e ética; assim como os pontos fortes e fracos do formação recebida. Foram realizadas 18 entrevistas individuais e dois grupos focais com 12 participantes de duas universidades públicas (N = 30). Aplicou-se uma análise categórica intersubjetivamente, da qual emergiu quatro categorias principais: contexto, experiências formadoras e adversas na formação,
noção de interculturalidade e sugestões para a formação em ética e interculturalidade. Destaca-se nos resultados o relato de experiências formadoras e experiências adversas na formação recebida; bem como uma noção de interculturalidade, centrada em situações concretas. Conclui-se a respeito a alguns desafios que enfrenta a formação de psicólogos e psicólogas no Chile.
Winkler Müller, M. I., & Reyes Espejo, M. I. (2017). A aceitação da diversidade em questão: experiências enriquecedoras e adversas na formação e na prática profissional precoce em psicologia. Acta Bioethica, 23(1). Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/46184