Uma série de estudos evidenciam as conseqüências na saúde das pessoas expostas a pesticidas, seja por atividade de trabalho como por viver ou estudar perdo de prédiso agrícolas. A exposição ocupacional a uma série de inseticidas, herbicidas e fungicidas está associada principalmente a câncer, dano neurocognitivo e motor, polineuropatia periférica, depressão e ansiedade, mal formações em crianças ao nascer, dificuldade endócrinas e no sistema reprodutivo, dano renal e genotóxicos. Através de uma revisão da literatura, o objetivo do artigo seguinte consistiu em elucidar a situação de exposição a pesticidas em comunidades escolares rurais e aplicar elementos de bioética e justiça ambiental para propor uma mudança e ações que permitam melhorar sua qualidade de vida e saúde, pelo direito a viver livre de contaminação ambiental. A justiça ambiental busca muito mais que a equidade e o tratamento justo e de qualidade similar ao de outras comunidades não vulneráveis, tenta fazer que as mesmas comunidades exijam a necessidade de uma sociedade mais igualitária que vele pelo direito a viver em um meio ambiente limpo.
Muñoz-Quezada, M. T., & Lucero Mondaca, B. A. (2019). Bioética e justiça ambiental: o caso da presença de pesticidas em escolares de comunidades rurais. Acta Bioethica, 25(2), 161–170. Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/54795