O aumento da taxa de incidência e prevalência da enfermidade renal crônica coloca desafios e dilemas éticos que tanto pacientes como familiares e professionais da saúde devem enfrentar diariamente. O objetivo deste artigo é refletir acerca de que, para a tomada de decisões, os pacientes recorrem a terceiros como partícipes, o que a nosso juízo requer uma abordagem a partir da autonomia solidária. Se apresenta a análise de doze entrevistas semiestruturadas, realizadas com pacientes de 60 anos ou mais, de distintos programas da Unidade de Nefrologia do Hospital Universitário San Ignacio, Colômbia, entre 2017-2018. O artigo propõe a necessidade de tomada de decisões centradas na família dos pacientes com enfermidades crônicas, antes que seu estado esteja avançado e estados de inconsciência impeçam sua autodeterminação, considerando a determinação social da autonomia.
Palavras-chave:
enfermidade renal crônica, autonomia pessoal, tomada de decisões, ética, investigação qualitativa
Como Citar
Forero, L. M., Rodríguez Sánchez, M. P., Méndez Castillo, E., & Medina Ch., A. M. (2020). Tomada de decisões centradas na família na enfermidade renal crônica avançada. Da autonomia individual à autonomia familiar ou comunitária. Acta Bioethica, 26(2), pp. 215–224. Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/59891