Nas últimas décadas, os cuidados paliativos tem experimentado um enorme desenvolvimento nos países ocidentais mas ainda há acesso inadequado a cuidados paliativos entre grupos étnico-culturais não dominantes. Os chineses tem sido o maior grupo de imigrantes na Nova Zelândia desde o século XIX(1). Eles tem crenças e práticas singulares em torno de doença, morte, morrer e devoção filial(2). Isso difere grandemente das culturas ocidentais e tem implicações notáveis no planejamento e fornecimento de cuidados paliativos em lares de idosos. Entretanto, a comunidade de imigrantes chineses permanece sendo um grupo relativamente marginalizado e sub-investigado no que diz respeito a cuidados paliativos(3-5). Isso resulta em conhecimento limitado sobre sua cultura e povo entre profissionais da saúde, bem como na falta de experiência em fornecer cuidados terminais a imigrantes chineses. Através da introdução da Estratégia de Cuidados Paliativos da Nova Zelândia e a análise das dificuldades e preferências de imigrantes chineses para cuidados paliativos, esse estudo tente aumentar a compreensão de como valores culturais de chineses afetam sua aceitação e tomada de decisão a respeito de cuidados paliativos, de maneira a eficientemente fornecer cuidados paliativos a esse grupo étnico minoritário na Nova Zelândia.
Tian, J., An, S., & Yuan, W. (2021). Cuidados paliativos para imigrantes chineses na Nova Zelândia: experiências e percepções. Acta Bioethica, 27(2), pp. 193–200. Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/65480