A influência do cuidado gerenciado na percepção do médico de autonomia profissional: uma revisão de propósitos
Autores
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Raphael Antonio Ovidio
University of Porto
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Erica Maria Marques Ovidio
Federal University of Grande Dourados
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Guilhermina Rego
University of Porto
Resumo
O presente estudo conduz uma revisão de propósitos na influência de cuidados gerenciados na percepção de autonomia profissional de médicos para determinar quantos estudos há na literatura sobre a percepção de diminuição da autonomia profissional de médicos com a introdução de cuidados gerenciados, as consequências disso para o sistema de saúde e estudos que indicam possíveis estratégias de enfrentamento desse problema.
Desenho. Bancos de dados online foram usados para identificar artigos publicados de 2017 a 2021.
Resultados. Dois artigos relacionam cuidados gerenciados com uma diminuição de autonomia profissional, seis artigos mostraram uma relação entre autonomia e satisfação profissional, e três artigos concluíram que uma diminuição na autonomia contribui para a rejeição dos médicos de cuidados gerenciados. Dois artigos relacionaram a resistência de médico para inovação em tecnologia da informação (TI) devido ao medo de autonomia reduzida. Um artigo relacionou a diminuição na autonomia ao declínio no suprimento de novos profissionais e três artigos indicaram que o modelo de gestão focado em estimular motivadores intrínsecos, como a autonomia profissional, pode gerar resultados promissores.
Conclusões. Embora existam estudos robustos mostrando que os cuidados gerenciados interferem com a percepção de autonomia profissional de médicos com consequências para o sistema de saúde, ainda faltam estudos que avaliem a melhor estratégia para o enfrentamento desse problema.
Palavras-chave:
autonomia profissional, exaustão (burnout), cuidado gerenciado, reforma dos cuidados à saúde, profissionalismo
Números especiais
Prestes a ser publicado
AB