Percepções dos estudantes de obstetrícia e de enfermagem sobre a intimidade corporal e a autoestima. O caso da Turquia

Autores

  • Mukadder Gün Ufuk University School of Medicine
  • Filiz Aslantekin Özçoban Balıkesir University Faculty of Health Sciences

Resumo

O artigo informa sobre os resultados de um estudo realizado para examinar as percepções da intimidade corporal dos estudantes de obstetrícia e de enfermagem e os fatores que afetam suas percepções. Trata-se de um estudo transversal, com 389 estudantes de obstetrícia e de enfermagem de uma universidade pública que se ofereceram para participar no estudo. Os dados foram coletados mediante um “Formulário de informação pessoal”, a “Escala de confidencialidade corporal para ginecologia e obstetrícia” e a “Escala de autoestima de Rosenberg”. Os participantes tinham uma idade média de 20,89 ± 1,86 anos. A pontuação média que deram à questão de se prestavam atenção à intimidade foi de 8,21 ±1,88. A pontuação média de autoestima de Rosenberg foi de 29,44 ± 4,83 (mínimo = 10, máximo = 40). A pontuação média de privacidade geral foi de 36,10 ± 6,84 (min = 9, max = 45), a de direitos e privacidade foi de 20,80 ± 3,71 (min = 5, max = 25), a de ética e privacidade foi de 20,45 ± 3,67 (min = 5, max = 25) e a de privacidade clínica foi de 75,22 ± 12,33 (min = 18, max = 90). De acordo com os resultados, os estudantes de obstetrícia e de enfermagem, que logo iriam intervir na saúde das mulheres, tinham uma autoestima e uma percepção da privacidade superiores à média. Não obstante, o estabelecimento do conceito de “privacidade” é uma questão que deveria ser abordada e reforçada na formação dos estudantes de obstetrícia e de enfermagem que irão prestar serviços em um âmbito tão delicado como a ginecologia e a obstetrícia.

Palavras-chave:

privacidade, percepção, enfermagem, obstetrícia