1] A neurociência da ética constitui um progresso ao aplicar a ciência empírica na investigação do fenômeno moral. 2]
Ressaltar a importância de afetos e sentimentos representa uma compensação à excessiva importância dada à razão na formação
dos juízos morais. 3] Existem graves dificuldades metodológicas ao não precisar os conceitos de “intuição”, “afetos”, “dever” e
especialmente o que se entende por “ética”. 4] Porém a investigação científica apreende o homem como uma “entidade” em si
(presente) e não como una “existência” (futuro), vale dizer, ser-no-mundo. 5] Em lugar de “ter” uma moral o ser humano “é”
moral e, como tal, é um projeto lançado à sua mais autêntica possibilidade, que consiste em apropriar-se de seu ser-para-a-morte.
Palavras chave: neurociência da ética, intuição moral, ciência empírica, culpa, afetos, sentimentos
Figueroa, G. (2022). Neuroética: começa o reinado das neurociências na fundamentação da ética. Acta Bioethica, 28(2), pp. 183–195. Recuperado de https://actabioethica.uchile.cl/index.php/AB/article/view/68980